James Douglas Morrison (1943-1971), vocalista dos Doors, é o inspirador do título deste blogue.
Atravessei com ele grande parte do período da minha adolescência. Ficaram marcas indeléveis.
Presto-lhe hoje a minha homenagem adulta, apesar de reconhecer na sua mensagem irreverente e contrária à do Peace & Love, da generalidade das bandas do seu tempo, algo de negativo, que não perfilho nem aconselho. Ficou, contudo, em mim, muito arreigado, o espírito crítico inerente à essência do desassossego de Jim.
Marginal convicto, perseguiu uma felicidade que não poderia encontrar, pois o seu apelo à diferença impelia-o a suscitar a violência. Foi uma viagem curta mas intensa, de uma genialidade musical que se associa ao seu carácter inquieto, à sua necessidade de afirmação pela não aceitação de massificação nem hipocrisia.
Não podia deixar de ser ele (pela minha mão, claro!) a abrir um blogue que pretende ser exclusivamente musical.
A música é, contudo, um mundo em si própria. Assim seja este espaço virtual.
Pretendo que por aqui haja de tudo, entre mestres e criaturas novas - provocando delírios about music.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

DISCO PEDIDO: Iron Maiden - Run to the Hills

A pedido do sô Vítor!



Por mim... run!

3 comentários:

Pedro disse...

Em tempos, montei palcos para as bandas que vinham actuar a Portugal. Ele era no Dramático de Cascais, na Praça de Touros de Cascais, em Alvalade, no Restelo, e noutros espaços. Lembro-me perfeitamente, naquele ano de 1991, do 1º palco que montei: no Dramático de Cascais, Iron Maiden, com a primeira parte a cargo dos Antrax. Eu, que era novo naquelas lides, achei, simplesmente assustador.

Salmão disse...

-Boa noite.
-Boa noite.
-Posso dizer a frase?
_Sim, claro!
-Inda está Sal Sol Sul e o dia a Clarear,quando chegar ao Mar Aberto fica tudo mais Macro.

Vítor disse...

Obrigado. A distância temporal, às vezes, é boa. Na altura, não era das coisas de que gostava mais, mesmo no plano da música mais pesada, mas agora dá mesmo para ver a pobreza da composição, e até da execução. Já a mensagem, se bem escutada e bem percebida, ainda pode valer alguma coisa!