James Douglas Morrison (1943-1971), vocalista dos Doors, é o inspirador do título deste blogue.
Atravessei com ele grande parte do período da minha adolescência. Ficaram marcas indeléveis.
Presto-lhe hoje a minha homenagem adulta, apesar de reconhecer na sua mensagem irreverente e contrária à do Peace & Love, da generalidade das bandas do seu tempo, algo de negativo, que não perfilho nem aconselho. Ficou, contudo, em mim, muito arreigado, o espírito crítico inerente à essência do desassossego de Jim.
Marginal convicto, perseguiu uma felicidade que não poderia encontrar, pois o seu apelo à diferença impelia-o a suscitar a violência. Foi uma viagem curta mas intensa, de uma genialidade musical que se associa ao seu carácter inquieto, à sua necessidade de afirmação pela não aceitação de massificação nem hipocrisia.
Não podia deixar de ser ele (pela minha mão, claro!) a abrir um blogue que pretende ser exclusivamente musical.
A música é, contudo, um mundo em si própria. Assim seja este espaço virtual.
Pretendo que por aqui haja de tudo, entre mestres e criaturas novas - provocando delírios about music.
4 comentários:
pssss... eu que estou a qui atrás...com o dedo no ar... eu gostava tanto de ver aqui o Nick Cave com a sua Love Letter... e eu acho que ele vai adorar cantar para vocês.
Mas primeito vamos lá ouvir o pedido do VÍtor, primeiro os mais velhos :)
Obrigado, Lady. É uma voz eterna!
[Rute, se vires isto, fica sabendo que TODOS NÓS gostámos dos ABBA (e dos Green Windows também). Até a Madonna - ou o "Hung Up" não começa exactamente com os acordes iniciais do "Gimme, Gimme, Gimme"?]
Eh, lá, sô Vítor! Dos Abba, só me lembro de ter achado piada ao Waterloo do festival (e em contexto de festival - que os contextos têm poderes!). Vamos lá a não generalizar. Aquilo era mesmo sincero quando escrevi "NUNCA, JAMAIS, EM TEMPO ALGUM"!
humm.. é sempre bom ouvir estes oldies :) Mas pessoalmente, acho que não tenho uma de duas coisas para apreciar este tipo de música: feitio ou idade. Há onze anos atrás ouvi e também comprei algumas coisas: Dizzy Gillespie, Count Basie, Stan Getz, Duke Ellington, Glenn Miller,Ella Fitzgerald, Nina Simone, Sarah Vaughan, e os dois bons cd's da banda sonora do Kansas City de 1996 (jazz dos anos 30). Mas acabei por perceber que estava à frente do meu tempo. E por aí me fiquei. Agora ouço Diana Krall. Que muito boa gente (vulgo críticos de música) acha que é música fácil, de elevador. Aos críticos eu digo: eu gosto. Vão-se lixar :D
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