James Douglas Morrison (1943-1971), vocalista dos Doors, é o inspirador do título deste blogue.
Atravessei com ele grande parte do período da minha adolescência. Ficaram marcas indeléveis.
Presto-lhe hoje a minha homenagem adulta, apesar de reconhecer na sua mensagem irreverente e contrária à do Peace & Love, da generalidade das bandas do seu tempo, algo de negativo, que não perfilho nem aconselho. Ficou, contudo, em mim, muito arreigado, o espírito crítico inerente à essência do desassossego de Jim.
Marginal convicto, perseguiu uma felicidade que não poderia encontrar, pois o seu apelo à diferença impelia-o a suscitar a violência. Foi uma viagem curta mas intensa, de uma genialidade musical que se associa ao seu carácter inquieto, à sua necessidade de afirmação pela não aceitação de massificação nem hipocrisia.
Não podia deixar de ser ele (pela minha mão, claro!) a abrir um blogue que pretende ser exclusivamente musical.
A música é, contudo, um mundo em si própria. Assim seja este espaço virtual.
Pretendo que por aqui haja de tudo, entre mestres e criaturas novas - provocando delírios about music.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

The Doors - People Are Strange



Do álbum Strange Days, de Outubro de 1967

São ou não os nossos estados de espírito e a nossa própria personalidade determinados por circunstâncias de inclusão e/ou exclusão?

2 comentários:

Vítor disse...

Todas as pessoas são estranhas até lhes abrirmos as portas (as nossas e as delas)... lá/cá dentro nada é estranho... será mais "entranho"!

* Parabéns pelo novo espaço... hoje deves ser tu a servir um copo, não?

** Pensei que as comemorações dos dias internacionais não te motivavam por aí além (post anterior e comentários lá mais para Sul)

Lady Godiva disse...

Claro que sirvo um copo, Vítor. Até já tenho a porta aberta - porque realmente já não somos propriamente estranhos e hoje vive-se, por aqui, o "Open Day".
Não sei se arranjo qualquer coisa que me peçam, mas vou tentar variar a garrafeira, perdão, discoteca.
Queres brincar aos discos pedidos?
Toma lá um copo. Queres que encha com...?

* Quanto aos dias internacionais... todos temos as nossas contradições, não é? Ou nem tanto. É que eu já andava há algum tempo a prometer isto e deixei-me seduzir pelo ensejo.