James Douglas Morrison (1943-1971), vocalista dos Doors, é o inspirador do título deste blogue.
Atravessei com ele grande parte do período da minha adolescência. Ficaram marcas indeléveis.
Presto-lhe hoje a minha homenagem adulta, apesar de reconhecer na sua mensagem irreverente e contrária à do Peace & Love, da generalidade das bandas do seu tempo, algo de negativo, que não perfilho nem aconselho. Ficou, contudo, em mim, muito arreigado, o espírito crítico inerente à essência do desassossego de Jim.
Marginal convicto, perseguiu uma felicidade que não poderia encontrar, pois o seu apelo à diferença impelia-o a suscitar a violência. Foi uma viagem curta mas intensa, de uma genialidade musical que se associa ao seu carácter inquieto, à sua necessidade de afirmação pela não aceitação de massificação nem hipocrisia.
Não podia deixar de ser ele (pela minha mão, claro!) a abrir um blogue que pretende ser exclusivamente musical.
A música é, contudo, um mundo em si própria. Assim seja este espaço virtual.
Pretendo que por aqui haja de tudo, entre mestres e criaturas novas - provocando delírios about music.

domingo, 23 de novembro de 2008

DISCO PEDIDO: HSM3 - I Want It All

Para a minha filhota!

4 comentários:

Aníbal Meireles disse...

hum... de início não dava quase nada por ela, mas depois o ritmo entranha-se e até é engraçada. Não faço a menor ideia de quem são, refira-se, portanto não tenho pré-concepções.


Olha, Lady, tenho um desafio para te lançar, estás preparada ?

O que achas de abrir um concurso para se achar o melhor top 10 dos anos 80 ? Cada um enviaria o seu e tu irias guardando as listas sem as divulgares, para manter o efeito surpresa.

Passado uma semana seriam publicadas as listas (incluindo a tua, claro!), com direito a vídeo do n.º 1 de cada lista e de uma outra posição da lista, seleccionada por ti.

No fim da publicação das listas (que podiam sair à razão de uma por dia, por exemplo), lançava-se a discussão para encontrar o melhor top 10, havendo a possibilidade de não ser nenhum deles, mas antes a combinação de vários.

Além de nos ficarmos a conhecer melhor, acho que é uma ideia para inclusive nos surpreender com esta ou aquela música em que não tínhamos pensado. Uma forma de redescobrir os eighties :D

Além de, claro, haver lugar a bastante polémica, troca de mimos musicais e outras coisas giras :D

Vítor disse...

Olha, Bloody Mary, vou ser sincero: não vejo grande diferença entre a tua música de novos e alguma da música de novos dos que agora já são velhos. Quero eu dizer que esta não é má, não, senhora; até me fez lembrar filmes 'parecidos' daquele tempo que, no fim, é o mesmo tempo de agora. Já estás baralhada? Eu resumo: não há velhos nem novos!

Lady Godiva disse...

Meireles:
Estou a processar a tua sugestão, ok? Aguardas mais um bocadinho, não aguardas? Obrigada.
Beijinho.

Bloody Mary disse...

Lady Godiva:

Obrigada!

Todos:

Afinal ainda não são assim tão "velhos"!!!