James Douglas Morrison (1943-1971), vocalista dos Doors, é o inspirador do título deste blogue.
Atravessei com ele grande parte do período da minha adolescência. Ficaram marcas indeléveis.
Presto-lhe hoje a minha homenagem adulta, apesar de reconhecer na sua mensagem irreverente e contrária à do Peace & Love, da generalidade das bandas do seu tempo, algo de negativo, que não perfilho nem aconselho. Ficou, contudo, em mim, muito arreigado, o espírito crítico inerente à essência do desassossego de Jim.
Marginal convicto, perseguiu uma felicidade que não poderia encontrar, pois o seu apelo à diferença impelia-o a suscitar a violência. Foi uma viagem curta mas intensa, de uma genialidade musical que se associa ao seu carácter inquieto, à sua necessidade de afirmação pela não aceitação de massificação nem hipocrisia.
Não podia deixar de ser ele (pela minha mão, claro!) a abrir um blogue que pretende ser exclusivamente musical.
A música é, contudo, um mundo em si própria. Assim seja este espaço virtual.
Pretendo que por aqui haja de tudo, entre mestres e criaturas novas - provocando delírios about music.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

terça-feira, 28 de outubro de 2008

DISCO PEDIDO: Tina Turner - GoldenEye

Um pedido do Meireles.........(Ou ter-me-ei enganado?!...)

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

B.B. King

Riley Ben King começou a sua já longa vida em Itta Bena, Mississipi (EUA), numa plantação de algodão, a 16 de Setembro de 1925.
De uma família de parcos recursos, aquele que hoje é considerado o Rei do Blues (THE KING OF THE BLUES), tocava, aos 9 anos, na esquina da igreja com a Second Street, a troco de algumas moedas, pois vivia sozinho, tentando sobreviver com aquilo que conseguia ganhar com a sua própria colheita de algodão.
Mais tarde, aos sábados à noite, começou a tocar em bares, chegando a fazê-lo em quatro cidades diferentes. Foi num desses sábados que ouviu o tema "Stormy Monday", interpretado pelas mãos de T-Bone Walker, em guitarra eléctrica. A partir desse instante, soube o que seria o seu futuro!
Em 1947, partiu para Memphis, Tennesse. No bolso, apenas $2,50. Como companhia, apenas a sua guitarra. Sabia, todavia, que Memphis era a cidade que cruzava todos os músicos importantes do Sul, sustentando uma vasta comunidade negra de todos os estilos musicais, algo que ele precisava acautelar, pois o blues não garantia vida fácil, como o rock.
A primeira grande oportunidade da sua carreira aconteceu em 1948, numa actuação na KWEM, estação de rádio de Memphis. Novas actuações no Grill da Sixteenth Avenue projectaram-no ainda mais e, num spot publicitário de 10 minutos, tornou-se tão popular que foi necessário atribuir-lhe um nome artístico - à altura, "Beale Blues Boy", como referência à música "Beale Street Blues", mas foi alterado para "Blues Boy King" e abreviado para B.B. King. Por mera coincidência, o "nosso" King já tinha de nascença um dos 'B' com que há-de morrer!
Pouco tempo depois do seu êxito "Three O'Clock Blues", em 1951, assistiu-se à construção de uma carreira de sucessos. Ele e a sua banda, só em 1956, fizeram 342 concertos. Rapazes de pedalada, a apresentarem-se em teatros, salões de dança, cafés, clubes de rock e de jazz, grandes hotéis e recintos, etc.
Inspiraram-se nele muitos guitarristas de rock, como Buddy Guy, Jimmy Hendrix, Eric Clapton, George Harrison, Jeff Beck...
Em 1969, B.B. King foi escolhido para a abertura de 18 concertos dos Rolling Stones. Depois disso, começou a participar na maioria dos festivais de jazz de todo o mundo. Totaliza mais de 90 países em que actuou até hoje, incluindo Portugal, onde já esteve várias vezes, no Coliseu de Lisboa, no Casino Estoril..., onde tocou com Rui Veloso.
Eu, o Pedro e o Qui já tivemos o nosso quinhão de BBK, no Coliseu de Lisboa. Quanto ao Qui, estava na minha barriga há 8 meses e pulou literalmente o tempo todo, não sei se de gozo... se de arrelia! Talvez um dia!
Ao longo dos anos, King tem recebido vários Grammy Awards e a Gibson Guitar Co. nomeou-o "Embaixador das Guitarras Gibson no Mundo".

LUCILLE (Uma Grande Curiosidade do Querido King)

Qualquer guitarra de BB King é uma Lucille.
A história conta-se rapidamente, embora esta apresentação já vá longa.
Num salão de Twist, no Arkansas, acendeu-se, para aquecer o Inverno de 1949, um barril meio cheio de querosene. B.B. King tocava enquanto dois homens se envolveram numa briga que fez derrubar o barril, espalhar chamas e evacuar o local. King voltou a entrar no incêndio para reaver a sua Gibson acústica de 30 dólares, escapando por uma unha negra... Duas pessoas morreram.
King soube, depois, que dois homens tinham começado a briga devido a uma mulher de nome Lucille. A partir dessa data e, para se lembrar de nunca repetir a asneira, passou a designar sempre deste modo o seu instrumento de blues.

COM RUI VELOSO: Stormy Monday



O resto do Cartaz é simplesmente... DE LUXO. Vejam e ouçam TUDO!

BLUE BOYS TUNE



+ Key to The Highway
+ Rock Me Baby

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Diana Krall - Cry Me a River



+ Do It Again
+ Autumn Leaves

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Modern Talking - You're My Heart, You're My Soul

PROVOCAÇÃO

"Obrigatório" opinar! ................EU JÁ OPINEI!

domingo, 19 de outubro de 2008

Alan Jackson - Like Red On a Rose

(...)



Sugiro que espreitem o vídeo que a seguir indico, o qual, lamentavelmente, tive de preterir, relativamente ao apresentado.
Este é foleiro.
Aumentem o som.

http://www.youtube.com/watch?v=wBVG7qNq6Ww

sábado, 18 de outubro de 2008

DISCO PEDIDO: Caetano Veloso - Tonada de Luna Llena

Como é já tarde na noite, que este teu pedido embale o teu sono, Vítor!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Diana Krall - The Look of Love


Diana Jean Krall é uma canadiana que completará 44 anos (vai apanhar-me!) no próximo 16 de Novembro. Começou a tocar piano aos 4 e com 15 já era presença habitual na animação musical de restaurantes variados.
Dona de uma voz redonda e sensual, que atrai pela plenitude da autofruição, é essencialmente intérprete de jazz, mas vai dando alguns passos no panorama da composição.
Fui vê-la no Verão passado a Oeiras, ao Jardim do Marquês de Pombal. Fui com o meu bem-amado, de mão, de braço dado, de ombro colado... Estava frio, fomos enleados... Os nossos gémeos ficaram em casa dos tios, com os irmãos (e os primos); os da Diana ficaram no hotel, com a "nanny" (contou-nos ela, saudosa e orgulhosa deles, ali ao lado, mas também do seu beloved husband, Elvis Costelo, em digressão do outro lado do oceano), e as suas palavras aqueceram-nos a alma, o corpo...
Estávamos no âmbito do "Cool Jazz Fest - Alta Mistura", mas eu nem dei importância ao programa. Os euros são muitos para assistir a estas coisas e as nossas antenas viram-se para o que amamos! Lisboa não era minha no Agosto passado. Eu é que era de Lisboa, que me pôs um mês inteiro a gramar "rádio..."! Então a Diana foi "fácil", claro!!! - como diriam os críticos de música que o Aníbal andou a ler (não sei se vós outros destes por isso, mas ele deixou por aqui comentado...).
Já agora, para ti, Aníbal (sem deixar de ser para todos):
Parece-me tão feliz a Diana! Com o seu amado jazz, os seus amados gémeos e o seu amado Elvis! Mas há quem se irrite com esta "facilidade", com esta "normalidade" existencial, com esta "coisa" (que é esta "coisa"?!) que é perseguida por todos e depois parece que há ali uns contemplados... Oh... diabo! Isto é a Felicidade. Pronto - rótulo: "Música fácil!" E de 'fácil' infere-se 'má', pois música 'boa' é a difícil, isto é, a dos génios, que são os... infelizes! Ironizando, sem malícia!
Diana Krall é uma intérprete premiada com Grammy e Juno Awards e é, de certo modo, ecléctica, contemplando sucessos que passam por Sinatra, Billy Joel, Joni Mitchell, Ray Charles, Irving Berling, Cole Porter, Richard Rodgers, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, entre outros.

Senhoras e senhores, ladies and gentlemen, tenho o imenso prazer de vos apresentar a minha actual cantora preferida: "Lady" Diana Krall!



Deste cartaz, destaco três temas: I've Got You Under My Skin ; Just The Way You Are ; I Love Being Here With You

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

DISCO PEDIDO: Caetano Veloso - Livros

Eis o seu pedido, senhor Aníbal Meireles!

DISCO PEDIDO: Caetano Veloso - Leãozinho

A Clarice estava com este apetite!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

DISCO PEDIDO: Jonas Brothers - Love Bug

Este é o primeiro pedido da minha filhota

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

DISCO PEDIDO: David Sylvian - Orpheus

Hoje é uma sugestão do Aníbal Meireles

domingo, 12 de outubro de 2008

DISCO (MEIO) PEDIDO: September Song

Just a little bit of surprise (?!) for Vítor

DISCO PEDIDO: David Sylvian - September

Seguindo o pedido da Clarice pedinchona!

sábado, 11 de outubro de 2008

DISCO PEDIDO: Dexys Midnight Runners - Geno

Para o Vítor, que pediu alguém que também foi meu companheiro de jornada!



Já agora, façam lá o favor de espreitar o "meu" Come On Eileen"!

DISCO PEDIDO: Roger Waters - Sunset Strip

A pedido do "meu marido Pedro" (expressão do Aníbal, como se eu tivesse outro...)

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

The Doors - L.A. Woman



Som mais alto!

Mick Hucknall e os Simply Red


Vocalista fundador dos Simply Red, em 1984, Mick Hucknall nasceu em Manchester, Inglaterra, em 8 de Junho de 1960. Começou a sua carreira como DJ e o primeiro contacto que teve com o meio artístico aconteceu no cenário punk, com bandas como os Joe Division e os Sex Pistols. Contudo, ouviu black music desde pequeno, o que influenciou o estilo da banda, pop-soul. Anteriormente, entre 1977 e 84, fora membro dos The Frantic Elevators. Perfaz, no próximo ano, 25 anos de carreira com os Simply Red, com os quais já anunciou uma turné que será a última, após 10 álbuns publicados.
Mick dedicar-se-á a uma carreira a solo, com o seu nome, enveredando por sonoridades de cruzamento entre os anos 40 e os anos 70 e 80.
Deixo-vos um êxito conhecido de todos... e o cartaz, naturalmente, do qual destaco quatro temas: Holding Back The Years; Stars; Your Eyes; e Say You Love.

DISCO PEDIDO: Nick Cave - Love Letter

Quem pediu foi a Clarice

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Jack Johnson - The Sharing Song

Jack Johnson é havaiano, de Honolulu, da safra de 18 de Maio de 1975. Foi surfista de alta competição, como o seu pai, mas um acidente que o manteve parado durante 90 dias trouxe uma reviravolta à sua vida, na qual também já morava a música desde os 14 anos.
Tornou-se então compositor e foi apadrinhado por G-Love & The Sauce e por Ben Harper. Aos 18 anos começou um curso de cinema na Califórnia, no qual adquiriu as competências necessárias para alguns prémios em documentários sobre surf.
Gravou o seu primeiro CD, Brushfire Fairytales, em 2001, e desde então tem estado imparável, de sucesso em sucesso, tocando com alguns amigos como Matt Costa.
Apresentou este ano em Portugal o seu quinto ábum, Sleep Through The Static.
Para além dos músicos já referidos, a sua carreira começou por ser influenciada por Cat Stevens e Mettalica e depois pelos Beatles, pelos Stones, Sex Pistols, Jimi Hendrix, Otis Redding, Bob Marley...

Cartaz Novo!

DISCO PEDIDO: Abba - Thank You For The Music

Porque a Rute pediu!

Norah Jones - Cold Cold Heart


Pianista, cantora e compositora, Norah Jones é uma nova iorquina que veio a este mundo em 30 de Março de 1979, filha de um músico indiano, mas que passou a sua infância com a mãe em Dallas, Texas, onde se formou em jazz piano.

Toca frequentemente com Charlie Hunter, tendo um estilo facilmente comparável ao de Billie Holliday e ao de Nina Simone, acentuando-se, todavia, o carácter mais doce da sua voz.

É uma intérprete várias vezes premiada nos Grammy Awards, abrangendo o blues, o folk, o jazz, o country, o soul.

No passado ano, estreou-se como actriz no filme "My Blueberry Nights".

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Bobby McFerrin - Ave Maria de Bach/Gounod

Por alusão da Rute



Sugestão: Se tiverem tempo, ouçam outros temas deste cartaz!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Bobby McFerrin - Spontaneous Inventions


McFerrin é uma potência vocal!
Fortemente influenciado pelo jazz, mas também pela música clássica, além de alguns outros géneros, cria com as suas cordas vocais efeitos diversificados, que se distinguem na simultaneidade com que soam.
Numa só voz - a de Bobby (com um alcance de quatro oitavas e o domínio de uma infinidade de técnicas) -, conseguimos ouvir uma banda de instrumentistas.
Nasceu a 11 de Março de 1950 no Reino Unido, mas radicou-se em Nova Iorque, onde trabalhou com Chick Corea, Herbie Hancock, Yo-Yo Ma...
É também maestro, tendo já dirigido algumas das importantes orquestras mundiais.
O seu êxito mais conhecido é "Don't Worry, Be Happy".

DISCO PEDIDO: Iron Maiden - Run to the Hills

A pedido do sô Vítor!



Por mim... run!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

DISCO PEDIDO: Tony Carreira - Tu Levaste a Minha Vida

Mais kitsch, para a Lita e... para quem se identificar com alguma coisita! Chiça!

DISCO PEDIDO: Roberto Carlos - A Namoradinha de um Amigo Meu

Pedido feito pela Clarice



Que tal este ambiente kitsch por estas bandas?!

Pessoal: Não andam a comentar as músicas! Vamos lá discutir a coisa!

Xaile - Ai Linda, Ai Linda

As Xaile são um grupo de MPP (Música Portuguesa Planetária). Dão vida a um projecto de fusão de vários géneros musicais, bebendo em raízes várias: a chula, o malhão, a música celta, o fado, o jazz, o hip hop, o canto alentejano, o funk...
São três as pontas deste xaile, cada uma delas com origem e formação diferente da outra. São a Lília, a Bia e a Marie. Todas dão voz às suas composições originais. A Lília toca harpa celta, adufe e bombo; a Bia, guitarra, cavaquinho e adufe; a Marie, flautas, gaita de foles e adufe.
Tudo nas Xaile é comunicação. As suas performances deliciam também pela beleza das coreografias, de nota misteriosa, poética e sensual.
Ritmos a experimentar, sonoridades a fixar, quiçá a amar, divulgar...?!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

The Doors - People Are Strange



Do álbum Strange Days, de Outubro de 1967

São ou não os nossos estados de espírito e a nossa própria personalidade determinados por circunstâncias de inclusão e/ou exclusão?

Jim Morrison

Neste Dia Internacional da Música


James Douglas Morrison (1943-1971), vocalista dos Doors, é o inspirador do título deste blogue.
Atravessei com ele grande parte do período da minha adolescência. Ficaram marcas indeléveis.
Presto-lhe hoje a minha homenagem adulta, apesar de reconhecer na sua mensagem irreverente e contrária à do Peace & Love da generalidade das bandas do seu tempo algo de negativo, que não perfilho nem aconselho. Ficou, contudo, em mim, muito arreigado, o espírito crítico inerente à essência do desassossego de Jim.
Marginal convicto, perseguiu uma felicidade que não poderia encontrar, pois o seu apelo à diferença impelia-o a suscitar a violência. Foi uma viagem curta mas intensa, de uma genialidade musical que se associa ao seu carácter inquieto, à sua necessidade de afirmação pela não aceitação de massificação nem hipocrisia.
Não podia deixar de ser ele (pela minha mão, claro!) a abrir um blogue que pretende ser exclusivamente musical.
A música é, contudo, um mundo em si própria. Assim seja este espaço virtual.
Pretendo que por aqui haja de tudo, desde o que amo ao que odeio, entre mestres e criaturas novas - provocando delírios about music.