James Douglas Morrison (1943-1971), vocalista dos Doors, é o inspirador do título deste blogue.
Atravessei com ele grande parte do período da minha adolescência. Ficaram marcas indeléveis.
Presto-lhe hoje a minha homenagem adulta, apesar de reconhecer na sua mensagem irreverente e contrária à do Peace & Love, da generalidade das bandas do seu tempo, algo de negativo, que não perfilho nem aconselho. Ficou, contudo, em mim, muito arreigado, o espírito crítico inerente à essência do desassossego de Jim.
Marginal convicto, perseguiu uma felicidade que não poderia encontrar, pois o seu apelo à diferença impelia-o a suscitar a violência. Foi uma viagem curta mas intensa, de uma genialidade musical que se associa ao seu carácter inquieto, à sua necessidade de afirmação pela não aceitação de massificação nem hipocrisia.
Não podia deixar de ser ele (pela minha mão, claro!) a abrir um blogue que pretende ser exclusivamente musical.
A música é, contudo, um mundo em si própria. Assim seja este espaço virtual.
Pretendo que por aqui haja de tudo, entre mestres e criaturas novas - provocando delírios about music.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

DISCO PEDIDO: Carlos Gardel - Por Una Cabeza

Para a Rute, a seu pedido

3 comentários:

Vítor disse...

Adorei a tua escolha, Rute!
Considero-a uma das cenas mais belas da História do Cinema e um dos desempenhos mais brilhantes de um dos meus actores preferidos.
Óptima surpresa para um sábado à noite, à beirinha da deita!

Aníbal Meireles disse...

Concordo com o Vítor. E Rute, eu gosto ;)

Até me fizeste ir buscar um CD em que o próprio canta esta música (gravação de 19 de Março de 1935!).

E lá está ela, embora esta versão moderna seja mais enfática, mais apurada, mas no fundo são as duas boas no seu tempo.

Anónimo disse...

Victor :
Concordo plenamente contigo, é um momento mágico!

Aníbal, foi a tua escolha, numa das tuas extensões que me fez relembrar esta música e esta cena.

Beijinhos para os dois e para a nossa querida Lady Godiva (e obrigada) :)