James Douglas Morrison (1943-1971), vocalista dos Doors, é o inspirador do título deste blogue.
Atravessei com ele grande parte do período da minha adolescência. Ficaram marcas indeléveis.
Presto-lhe hoje a minha homenagem adulta, apesar de reconhecer na sua mensagem irreverente e contrária à do Peace & Love, da generalidade das bandas do seu tempo, algo de negativo, que não perfilho nem aconselho. Ficou, contudo, em mim, muito arreigado, o espírito crítico inerente à essência do desassossego de Jim.
Marginal convicto, perseguiu uma felicidade que não poderia encontrar, pois o seu apelo à diferença impelia-o a suscitar a violência. Foi uma viagem curta mas intensa, de uma genialidade musical que se associa ao seu carácter inquieto, à sua necessidade de afirmação pela não aceitação de massificação nem hipocrisia.
Não podia deixar de ser ele (pela minha mão, claro!) a abrir um blogue que pretende ser exclusivamente musical.
A música é, contudo, um mundo em si própria. Assim seja este espaço virtual.
Pretendo que por aqui haja de tudo, entre mestres e criaturas novas - provocando delírios about music.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Carlos do Carmo - Canoas do Tejo

A pedido da Teresa e da Rute!


Canoas do Tejo - Carlos do Carmo

4 comentários:

Vítor disse...

Boa escolha, meninas!
E eu que pensava que era (quase) o único a gostar de Carlos do Carmo. E vão três: Lita, Teresa e Rute. (Espera... não são as mesmas três que falavam da ausência de coragem masculina no amor, lá no Mar Aberto? São, não são?)

Anónimo disse...

... E não é que somos mesmo!

1 beijinho para ti Víctor e outro para a Lady

Anónimo disse...

Ufa!!!!Depois de ler os 21 comentários sobre o amor no Mar Aberto só mesmo esta grande canção para me acalmar!Sim,gosto da voz e das canções,quanto ao próprio Carlos do Carmo...acho-o um tanto vaidoso.Será ele corajoso no amor?Se for está desculpado!
Beijos

Lady Godiva disse...

Meninos:
Venho confessar-vos que não sou fã de fado, mas há de certeza uma avantajada dúzia deles que gosto de ouvir. E este é um dos tais.
Quando ao senhor CC, reconheço-lhe o jeitinho para o seu ofício, mas também para se considerar superior aos outros, sendo que desta última característica eu não gosto mesmo nada (estou contigo, Lita, mas sem lugar para desculpas)!