James Douglas Morrison (1943-1971), vocalista dos Doors, é o inspirador do título deste blogue.
Atravessei com ele grande parte do período da minha adolescência. Ficaram marcas indeléveis.
Presto-lhe hoje a minha homenagem adulta, apesar de reconhecer na sua mensagem irreverente e contrária à do Peace & Love, da generalidade das bandas do seu tempo, algo de negativo, que não perfilho nem aconselho. Ficou, contudo, em mim, muito arreigado, o espírito crítico inerente à essência do desassossego de Jim.
Marginal convicto, perseguiu uma felicidade que não poderia encontrar, pois o seu apelo à diferença impelia-o a suscitar a violência. Foi uma viagem curta mas intensa, de uma genialidade musical que se associa ao seu carácter inquieto, à sua necessidade de afirmação pela não aceitação de massificação nem hipocrisia.
Não podia deixar de ser ele (pela minha mão, claro!) a abrir um blogue que pretende ser exclusivamente musical.
A música é, contudo, um mundo em si própria. Assim seja este espaço virtual.
Pretendo que por aqui haja de tudo, entre mestres e criaturas novas - provocando delírios about music.

domingo, 5 de julho de 2009

Robert Palmer - Bad Case of Loving You

3 comentários:

Vítor disse...

Esta, sim, acompanhou-me durante muito tempo. Hoje, fizeste-me lembrar umas "matinés dançantes" que aconteciam numa garagem transformada em mini-pub (a «Pubeca»), ali, em Queluz Ocidental, nos prédios do António Guerreiro, mesmo ao lado da (então) Conde de Sabugosa.
Ai, a PDI!

[* Só não percebo por que lhe atribuíste a etiqueta "As Criaturas Novas". Bem sei que não é exactamente um "Mestre", mas a 'criatura' até já morreu, e o tema já tem 30 anos...]

Lady Godiva disse...

Vítor:

Olha que eu também andei pelas garagens dessas bandas, mas não me lembro desse nome, nem associo esta música a esse tempo. Vivências diferentes, pela certa!

[* Quanto à etiqueta que lhe atribuí, acabo por achar piada sempre que alguém vem discordar da minha classificação. São dias em que se prova que alguém repara... Mas não o faço de propósito.
É que as etiquetas de que disponho - por opção inicial, relacionada com a ideologia preconizada pelo blogue - acabam por ser demasiado redutoras e limitativas.
Tu dizes bem: o indivíduo não é um 'Mestre', mas chamar-lhe 'Criatura Nova' depois de ter morrido parece (ou é) uma incongruência. Não estou é a ver agora como hei-de resolvê-la. Ajudas-me?]

Vítor disse...

[* Não sei o que te possa sugerir, mas tens também a etiqueta "Outras Criaturas", que eu sei que usas para os pedidos, mas poderia ser utilizada nestes casos. Ou podes criar uma nova etiqueta - as linhas editoriais adaptam-se, não é?]