James Douglas Morrison (1943-1971), vocalista dos Doors, é o inspirador do título deste blogue.
Atravessei com ele grande parte do período da minha adolescência. Ficaram marcas indeléveis.
Presto-lhe hoje a minha homenagem adulta, apesar de reconhecer na sua mensagem irreverente e contrária à do Peace & Love, da generalidade das bandas do seu tempo, algo de negativo, que não perfilho nem aconselho. Ficou, contudo, em mim, muito arreigado, o espírito crítico inerente à essência do desassossego de Jim.
Marginal convicto, perseguiu uma felicidade que não poderia encontrar, pois o seu apelo à diferença impelia-o a suscitar a violência. Foi uma viagem curta mas intensa, de uma genialidade musical que se associa ao seu carácter inquieto, à sua necessidade de afirmação pela não aceitação de massificação nem hipocrisia.
Não podia deixar de ser ele (pela minha mão, claro!) a abrir um blogue que pretende ser exclusivamente musical.
A música é, contudo, um mundo em si própria. Assim seja este espaço virtual.
Pretendo que por aqui haja de tudo, entre mestres e criaturas novas - provocando delírios about music.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

The Doors - Riders on the Storm

2 comentários:

Vítor disse...

Retornamos, eternamente, aos verdadeiros mitos, não é? Ou serão eles que retornam? A nós ou por nós?

"We want the world and we want it NOW!"

Lady Godiva disse...

Não sei se a questão a colocar é a do 'retorno'. Talvez nunca tenha havido verdadeira separação. Inclino-me para considerar apenas um adormecimento, provocado pela emergência de novos valores que agora terão perdido a novidade...
Ora, como nunca nos abandonaram, os verdadeiros mitos voltam, simplesmente, a estar acordados - EM nós.

"The ceremony is [always] about to begin!"