James Douglas Morrison (1943-1971), vocalista dos Doors, é o inspirador do título deste blogue.
Atravessei com ele grande parte do período da minha adolescência. Ficaram marcas indeléveis.
Presto-lhe hoje a minha homenagem adulta, apesar de reconhecer na sua mensagem irreverente e contrária à do Peace & Love, da generalidade das bandas do seu tempo, algo de negativo, que não perfilho nem aconselho. Ficou, contudo, em mim, muito arreigado, o espírito crítico inerente à essência do desassossego de Jim.
Marginal convicto, perseguiu uma felicidade que não poderia encontrar, pois o seu apelo à diferença impelia-o a suscitar a violência. Foi uma viagem curta mas intensa, de uma genialidade musical que se associa ao seu carácter inquieto, à sua necessidade de afirmação pela não aceitação de massificação nem hipocrisia.
Não podia deixar de ser ele (pela minha mão, claro!) a abrir um blogue que pretende ser exclusivamente musical.
A música é, contudo, um mundo em si própria. Assim seja este espaço virtual.
Pretendo que por aqui haja de tudo, entre mestres e criaturas novas - provocando delírios about music.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

DISCO PEDIDO: Júlio Pereira - Faro Luso

Para o Aníbal!

3 comentários:

Vítor disse...

Parabéns pela escolha, Aníbal!

Aníbal Meireles disse...

Olé! Obrigado! A performance ao vivo, com a sua liberdade, de facto tem outro gosto :) Quase que somos transportados ali para a plateia e apetece também bater com o pé no chão :D

Vítor disse...

E pode-se pedir qualquer coisa? Se houvesse um temazito do Fausto, de preferência do «Despertar dos Alquimistas», a malta agradecia...