James Douglas Morrison (1943-1971), vocalista dos Doors, é o inspirador do título deste blogue.
Atravessei com ele grande parte do período da minha adolescência. Ficaram marcas indeléveis.
Presto-lhe hoje a minha homenagem adulta, apesar de reconhecer na sua mensagem irreverente e contrária à do Peace & Love, da generalidade das bandas do seu tempo, algo de negativo, que não perfilho nem aconselho. Ficou, contudo, em mim, muito arreigado, o espírito crítico inerente à essência do desassossego de Jim.
Marginal convicto, perseguiu uma felicidade que não poderia encontrar, pois o seu apelo à diferença impelia-o a suscitar a violência. Foi uma viagem curta mas intensa, de uma genialidade musical que se associa ao seu carácter inquieto, à sua necessidade de afirmação pela não aceitação de massificação nem hipocrisia.
Não podia deixar de ser ele (pela minha mão, claro!) a abrir um blogue que pretende ser exclusivamente musical.
A música é, contudo, um mundo em si própria. Assim seja este espaço virtual.
Pretendo que por aqui haja de tudo, entre mestres e criaturas novas - provocando delírios about music.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

DISCO PEDIDO: Cazino - Lição de Voo

A pedido da Lita

(e, 10 dias depois, a pedido da Rute, com dedicatória para os autores da "História de Encantar")

5 comentários:

Lady Godiva disse...

Olá, Lita!
Não conhecia estes rapazes.
Parece-me que andaram a ouvir os Beatles. Será? Até atravessam na passadeira e tudo...

beijo

Paula Loureiro disse...

Olha,pois é!!!!
E também têm um John Lennon e tudo!
Ele há coisas!!!!
Bjs

Lady Godiva disse...

Esta música faz-me lembrar o Coral Renascer de Belas - sempre muito "arrumadinho", tudo afinadinho, muito certinho, muito "coisinho"... Mas NUNCA passando disso!

Lita disse...

Arre...Lady...você hoje está do contra!Quase me apetece pedir uma do Tonysinho só para contrariar a menina!Até com a Sandra de Sá tinha que implicar, tanto tempo depois...

Raul Meireles disse...

Analisando a música dos Cazino, facilmente nos apercebemos que não é mais que uma colagem de dois plágios, sendo que o segundo tema que dá origem ao refrão “Somewhere over the rainbow” já está em dominio público poderemos considerar isso “inspiração”, pouco ético, mas tudo bem. Em relação ao plágio do tema “Liquid” dos Rasmus, isso já não se aplica. Como poderá comprovar, é mesmo plágio, descarado.

Citando um trabalho de ética que se encontra aqui: http://www.slideshare.net/diogines/trabalho-de-tica-plgio-presentation :

“O plágio é o acto de assinar ou apresentar uma obra de qualquer natureza contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os devidos créditos para o autor original da mesma. ” (soa familiar?)

. A categorização do plágio é difícil e variável.
. Em músicas com ritmos iguais pode não haver plágio.
. Podem haver frases idênticas que não são consideradas plagiadas
. Cover (versão) não é plágio.

Como identificar o plágio:
- Compassos idênticos: A lei diz que duas músicas não podem ter mais de 4 compassos iguais. Vale a pena lembrar que nem sempre ritmos parecidos são plagiados.

- Letra da música: Duas músicas não podem ter letras idênticas, nem se pode copiar as chamadas palavras rítmicas ( por exemplo: ” Tê-tetere-teretetê”)

- Ritmo e “batida”: Duas músicas diferentes podem ter ritmos e “batidas” muito semelhantes, para “desempatar” isso usam-se três conceitos: Análise da letra, análise das notas e consenso entre os autores. ”

A música descrita é plagiada quer pelo surripianço de quatro compassos, quer pelo uso abusivo de palavras rítmicas.