Prenda para a Clarice
Espaço (que começou) com dupla intenção musical: fruição e discussão. Considero-o, agora, apenas uma estante musical... minha. Continuam, todavia, a ser bem-vindas as vossas opiniões, críticas e sugestões.
James Douglas Morrison (1943-1971), vocalista dos Doors, é o inspirador do título deste blogue.
Atravessei com ele grande parte do período da minha adolescência. Ficaram marcas indeléveis.
Presto-lhe hoje a minha homenagem adulta, apesar de reconhecer na sua mensagem irreverente e contrária à do Peace & Love, da generalidade das bandas do seu tempo, algo de negativo, que não perfilho nem aconselho. Ficou, contudo, em mim, muito arreigado, o espírito crítico inerente à essência do desassossego de Jim.
Marginal convicto, perseguiu uma felicidade que não poderia encontrar, pois o seu apelo à diferença impelia-o a suscitar a violência. Foi uma viagem curta mas intensa, de uma genialidade musical que se associa ao seu carácter inquieto, à sua necessidade de afirmação pela não aceitação de massificação nem hipocrisia.
Não podia deixar de ser ele (pela minha mão, claro!) a abrir um blogue que pretende ser exclusivamente musical.
A música é, contudo, um mundo em si própria. Assim seja este espaço virtual.
Pretendo que por aqui haja de tudo, entre mestres e criaturas novas - provocando delírios about music.
Atravessei com ele grande parte do período da minha adolescência. Ficaram marcas indeléveis.
Presto-lhe hoje a minha homenagem adulta, apesar de reconhecer na sua mensagem irreverente e contrária à do Peace & Love, da generalidade das bandas do seu tempo, algo de negativo, que não perfilho nem aconselho. Ficou, contudo, em mim, muito arreigado, o espírito crítico inerente à essência do desassossego de Jim.
Marginal convicto, perseguiu uma felicidade que não poderia encontrar, pois o seu apelo à diferença impelia-o a suscitar a violência. Foi uma viagem curta mas intensa, de uma genialidade musical que se associa ao seu carácter inquieto, à sua necessidade de afirmação pela não aceitação de massificação nem hipocrisia.
Não podia deixar de ser ele (pela minha mão, claro!) a abrir um blogue que pretende ser exclusivamente musical.
A música é, contudo, um mundo em si própria. Assim seja este espaço virtual.
Pretendo que por aqui haja de tudo, entre mestres e criaturas novas - provocando delírios about music.
8 comentários:
Nada mau, não senhor. Noutro dia estive a organizar aquelas caixas de música do Público - 50 anos de Música e reparei que não tenho alguns CD's - alguns porque na altura não quis (aquilo ainda custava dinheiro), mas há um que eu queria ter - o que tem esta música. A Caixa é "Os Grandes Intérpretes, Disco C - Os Instrumentistas - e começa logo com o Tom Waits do APV, tem ainda Madredeus, Carlos Paredes, Carlos Martins, Mário Laginha, Rão Kyao, Danças Ocultas, Trinadus, Júlio Pereira, Ruben Alves com os Corvos e Opus Emsemble.
Ora, afinal tudo se conjuga!
Olha, vou inovar. Vou pedir-te não uma música, mas três! Sim, três!
Passo a explicar: são todas dos Gaiteiros de Lisboa.
A primeira é a minha modesta contribuição para pintar um retrato de Portugal:
Nem fraco nem forte:
http://www.youtube.com/watch?v=GER9f101OUY
As duas seguintes têm que ver com a época de peregrinação que está a decorrer e portanto nada melhor do que duas músicas com freiras.
As freiras de Sta Clara:
http://www.youtube.com/watch?v=0AG7EdDDHm4
Trângulo Mângulo:
http://www.youtube.com/watch?v=UdLLTgddlXI
Obrigado!
Já viste, quando as pessoas têm vergonha de te pedir uma, eu chego aqui à descarada e peço logo um menu de três!
Oh Lady, porque é que colocaste o António Pinho Vargas com a etiqueta "As Criaturas Novas" ? Se a Maria João e Mário Laginha são "Os Mestres", o António Pinho Vargas também devia ser. Digo eu, não ?
Concordo com o Meireles quanto à etiqueta e apoio as sugestões que aventou.
Primeiro, antes de te agradecer... tenho que te dizer que o que eu já me ri com os comentários Meireles: as freiras, a falta de vergonha(que eu acho de uma enorme
delicadeza...)e a observação ao APV "Nas Novas Criaturas"...:)
Agora minha querida amiga... fiquei derretida!!!Muito!!!E muito, muito agradecida!
*hoje soube-me muito bem...
Ora não querem lá ver que estes agora estão feitos um com o outro, heim!?
'Tá bem, filhos, prometo dormir sobre o vosso assunto, mas não pensem que vou logo assim dando tudo de mão beijada...
Mas beijos posso mandar:
um beijo para o Aníbal;
um beijo para o Vítor;
outro para o Aníbal;
mais um para o Vítor;
e ainda outro para o Aníbal;
e mais outro para o Vítor;
Yeah, bem me quer! Quem?
Bolas, acho que me enganei em alguma coisa...
Byyyyyyyyyyyyyyyyyyye!
Queridos amigos:
Quando eu era ainda uma chavaleca, havia lá em casa um vinil com o título «Imperfeições» (salvo erro), do APV. E eu apaixonei-me de tal maneira pelo tema "Tom Waits" (nome de outra figura das minhas paixões da época) que, durante muito tempo, passava a vida a recolocar a agulha no início da faixa. Tinha, contudo, conhecimento do resto do álbum, claro, e gostava bastante do artista.
De lá para cá, no entanto, não tenho acompanhado o percurso da figura, o que me fez hesitar na sua classificação como 'Mestre', algo que nunca faço quando conheço pouco dos autores.
Todavia, e abrindo uma excepção, não só a pedido de "várias famílias" mas também porque esta música me agrada muito e ainda guardo do APV uma boa impressão, reclassifico-o. Passa a 'Mestre'. Mas, digam o que disserem a seguir... não mexo mais!
Ó Meireles, 'junta a tua à minha voz':
"A vitória é difícil mas é nossa!"
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